Gerenciamento de Risco na NBR 5419-2/2015
- O que é a NBR 5419-2/2015?
A Parte 2 da norma ABNT NBR 5419 (de 2015) trata especificamente do gerenciamento de risco, ou seja, estabelece como avaliar a probabilidade e o impacto de descargas atmosféricas (raios) sobre uma estrutura para decidir se é necessário instalar um SPDA — Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.
Enquanto nas versões antigas eram possivel fazer estimativas mais simplificadas (por exemplo com base apenas na área e no “índice cerâunico”), a NBR 5419-2 traz uma abordagem mais robusta e moderna.
- Parâmetros usados na análise de risco
Para determinar o risco, a norma considera diversos componentes ponderados, como:
- Tipo de ocupação da estrutura (residencial, hospital, indústria etc.)
- Tipo de construção (materiais, altura, características físicas)
- Conteúdo da estrutura e efeitos indiretos da descarga (equipamentos eletrônicos, pessoas, sistemas críticos)
- Localização geográfica (densidade de raios na região, topografia)
- Topografia da região (elevações, relevo)
Esses índices são combinados para estimar a frequência de descargas perigosas, que é comparada a limites toleráveis para definir se existe necessidade de proteção.
- Limites de risco e decidindo pela proteção
Com base na análise, calcula-se um risco final (geralmente indicado como ( N_{dc} ) nas metodologias da norma). Dependendo desse valor, a norma define intervalos para decidir: instalar proteção, avaliar mais cuidadosamente ou considerar que o risco é aceitável.
Na prática:
- Se : o risco é alto e a instalação de SPDA é geralmente recomendada.
- Se : risco moderado — pode haver análise de custo-benefício para definir as medidas de proteção.
- Se : risco considerado baixo, podendo ser considerado aceitável sem SPDA adicional.
Esses valores são parte do “nível de risco tolerável (RT)” que a norma estabelece.
- Medidas de mitigação via gerenciamento de risco
Uma vez avaliado o risco, a norma orienta quais medidas podem ser adotadas para reduzir esse risco até níveis toleráveis. Essas medidas podem incluir:
- Instalação ou adequação de SPDA externo (captores, descidas, aterramento)
- Proteção interna para surtos (MPS – medidas de proteção contra surtos), como equipotencialização, aterramento, roteamento de linhas, coordenação de dispositivos de proteção contra surto (DPS)
- Avaliação do custo-benefício entre diferentes estratégias de proteção, para garantir que os investimentos sejam proporcionais ao risco.
- Vantagens da abordagem de risco
- Mais precisão: permite uma análise adaptada à realidade de cada edificação, levando em conta variáveis locais e específicas.
- Economia: evita sobredimensionamento de SPDA desnecessário quando o risco pode ser tolerável sem uma proteção completa.
- Segurança otimizada: garante que as medidas de proteção adotadas sejam adequadas à magnitude do risco, protegendo tanto a estrutura quanto as pessoas e os equipamentos internos.
- Limitações e cuidados
- A norma não se aplica a todos os tipos de estrutura: por exemplo, sua aplicabilidade pode ser restrita para sistemas fora da edificação (como linhas subterrâneas, navios, aviões, algumas tubulações) dependendo da situação.
- A qualidade dos dados de entrada é crítica: densidade de descargas regionais (Ng), características da construção e conteúdo interno devem ser bem levantados para que a análise seja confiável.
- A escolha do limite tolerável de risco (( R_T )) também depende de uma decisão técnica e de aceitabilidade (segurança x custo), o que exige profissional capacitado.
- Aplicação prática: por que isso importa para empresas como a SRT Energia
Para uma empresa especializada em manutenção elétrica, instalações prediais e projetos de SPDA, a NBR 5419-2/2015 representa uma base fundamental para:
- Realizar diagnósticos de risco precisos antes de projetar ou instalar SPDA;
- Propor soluções customizadas e eficientes, evitando gastos desnecessários;
- Oferecer um laudo técnico de risco que pode apoiar administradores de edifícios, síndicos ou proprietários quanto à necessidade de proteção;
- Garantir que os sistemas instalados protejam não só a estrutura, mas também pessoas e equipamentos (dentro e fora da edificação).
Conclusão
A Parte 2 da NBR 5419/2015 (Gerenciamento de Risco) é uma ferramenta poderosa para projetar proteção contra raios de forma inteligente, eficiente e econômica. Se você administra edifícios, empresas ou instalações elétricas: vale a pena investir na análise de risco para definir as medidas adequadas de SPDA.
Quer saber se sua edificação precisa de um SPDA ou de ajustes? A SRT Energia pode realizar uma análise de risco conforme a NBR 5419-2/2015, emitir um laudo e propor soluções otimizadas. Entre em contato agora para agendar uma avaliação técnica!
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